Autocontrole e Amor

Você até pode até possuir uma casa, mas será que você possui a si mesmo(a)?

Você consegue controlar as suas variações emocionais de fúria, de cólera, de tristeza e depressão? Se você não consegue controlar as suas variações mentais, então você está longe de se auto possuir. A sua mente não se detém com um pensamento compulsivo, sem que você consiga ter algum controle sobre eles. E, se você tenta controlá-los, estes pensamentos se tornam rebeldes e se focam mais ainda nas suas frustrações e decepções da vida.

Em outras palavras: Você ainda não é dono de si mesmo(a). Aliás, se você não consegue sequer comandar a sua casa, que é infinitamente mais simples, como vai comandar a sua mente complexa que também é a sua casa?

Repare que a sua linha de satisfação declina muito rápido após uma conquista efêmera e material qualquer, sem que haja uma linha de contato tênue entre quem você é de fato e as suas conquistas ilusórias.

Mas você pode manter as suas emoções estáveis, sem oscilar tanto para lá e para cá, entre a euforia e a depressão. Sim! Você pode ter as rédeas da sua atenção plena, da concentração, da imaginação e, na medida em que isso vai aumentando a sua satisfação pessoal, também vai aumentando a sua qualidade vida. Isto são aquisições reais que não geram a sensação de perda e serão eternas, mas mesmo assim, você não faz nada para conquistar essas verdades. A sua prioridade continua sendo aparentar ser quem você não é.

A sua mente doente deseja apenas conquistar fama, sucesso, dinheiro e/ou poder. E para isto você entra no jogo frio da competição para ser um vencedor sem se importar que 95% precisará ficar na condição de fracassado para que a sua vitória tenha algum valor “real”, que por sua vez perderá valor com o tempo e, será esquecido por você mesmo que voltará para a condição anterior de ansioso, angustiado e deprimido. Basta ver a história final dos famosos, ricos e, principalmente, dos simples mortais anônimos.

O padrão verdadeiro de felicidade humana é totalmente deturpado pela conquista de poder momentâneo enquanto a sua alma morre asfixiada todos os dias, querendo reproduzir os ideais estéticos das multidões, para obter aprovação dos outros e ganhar “likes” ou “gostei” mecânicos.

Geralmente, os indivíduos famosos ou não, reproduzem os modelos da massa, morrem deprimidos no anonimato, pois foram esquecidos em vida e abandonados quando sumiu o efeito cinderela e todo mundo descobriu que são apenas gatos e gatas borralheiras, pois não tem nada de real nas suas mãos, buscaram apenas a sua individualização fora do todo, sem perceber que este foi o seu maior erro na vida.

E a conclusão que essas pessoas vão chegar lá na frente, é que esses pensamentos nunca foram delas de verdade e será horrível! Será quando elas refletirão tardiamente sobre cada escolha feita na sua história pessoal. Viveram copiando modelos de estilo de vida no Instagram, no Facebook, na televisão ou entre as conversas dos amigos que estavam tão perdidos como eles e, ninguém se perguntou: “Por que tem que ser assim? Será que eu fiz uma escolha consciente?”

No fundo, o que você buscou, não foi o amor verdadeiro para “amar e amado ser”, pois o que você chamou de amor, não foi amor, foi “usar e usado ser”. Platão dizia que o amor verdadeiro é constituído de cima para baixo, ele vem do mundo psíquico, depois passa pelo mundo emocional e no fim chega ao mundo físico sem ostentações – sem publicações midiáticas e sem alarde de forma alguma.

Homens e mulheres procuram por um companheiro, mas consideram muito pouco o outro, se apegam apenas as suas próprias individualidades egóicas e aos interesses externos, saboreiam simplesmente o aspecto mais grosseiro e isso é vulgar! Não é amor!

Você se relaciona com o outro apenas por medo da solidão e desejo sexual, não é por necessidade real de afetividade, tem muito mais a ver, somente com necessidades e carências afetivas do que uma busca pelo conhecimento real e profundo da alma do outro que não é perfeita e vai se relacionar justamente com você.

As exigências do verdadeiro amor são muito grandes. Segundo Platão: “Começa no espiritual e termina no ideal” e, é onde os homens e as mulheres compartilharão coisas grandes como sonhos ou quando decidirem fazer a diferença no mundo, querendo ser melhores juntos e ainda querendo ajudar as pessoas à sua volta a serem felizes e recebendo em dobro aquilo que deram ao mundo. Isto é o amor verdadeiro !

Não fazem simplesmente uma relação “comercial-horizontal” do tipo: Toma lá, dá cá. Eu te dou afetividade e recebo afetividade. Eu faço companhia e recebo companhia. Se você dá afetividade, mas não recebe nada, você já tem uma crise conjugal estabelecida neste mundo estritamente materialista.

Se você dá um beijo e não recebe um beijo, é porque o negócio não foi bom. Errado! Pois o verdadeiro amor se satisfaz na realização com o outro e não espera nada em troca. É generoso, é altruísta e não se vê como o fim de todas coisas. O nome disto é individualismo e é altamente patológico, pois vai te adoecer e vai te matar aos poucos na sarjeta do esquecimento da sociedade de consumo que não admite atitudes revolucionárias como essas.

Dr. Marcos Calmon

Psicólogo Clínico

CRP 32.619 / 05

WhatsApp: (21) 98675-4720

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Dr. Marcos Calmon

“Sou um arquiteto de mentes, comprometido com a sua transformação profunda e duradoura através da Psicologia Moderna”.

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