Você Está Pronto Para Casar?

As pessoas estão sempre me procurando para encontrar a sua arquetípica “cara metade” que desde já, lhe afirmo não existir para ninguém. Mas, mesmo assim, quando elas acreditam terem encontrado alguém neste modelo das “mil e uma noites”, o qual, passaremos a chamar aqui de “pessoa idealizada”, trata-se daquele indivíduo que representa apenas o seu ideal ilusório de realização material, tais como beleza, dinheiro, juventude, etc. Entretanto, elas acabam voltando num dado momento frustradas e cheias de dúvidas, pois descobrem que não são o ideal desta pessoa ideal e, choram amargamente por seus castelos de areia dissolvidos.

Finalmente, quando encontram alguém disposto(a) a viver um projeto de casal, acabam em poucos anos perdendo o interesse inicial pelo parceiro(a), pois passam a se comportar como solteiros(as) novamente, procurando realizar seus desejos mais secretos com amigos ou amantes fortuitos em novas aventuras.
Tudo isto ocorre devido a um movimento psicoenergético gerado no vazio existencial desses indivíduos que invertem as suas polaridades emocionais buscando reencontrar o momento perdido da primeira conquista, passam a acreditar que não possuem mais uma responsabilidade real com o companheiro(a) escolhido(a). Neste exato momento, eles(as) começam a vislumbrar inúmeros defeitos no outro(a) para não ter que justificar os seus próprios defeitos que não querem ver e aceitar. É muito mais fácil se tornar um(a) manipulador(a) das emoções do outro do que rever as suas escolhas mal feitas.

A maioria, busca uma resposta nesta dinâmica encontrando novas amizades fora do círculo do casal, podendo participar de grupos que criam estratagemas do tipo: “É proibido trazer namoradas, namorados, maridos, esposas…” ou qualquer outra pessoa que impeça a sua livre manifestação, algo que na verdade, é apenas um álibi perfeito para expor mais livremente os seus conflitos e fugas em conversas recheadas de picardias com teores mais sexualizados, dependendo do nível de intimidade do grupo ou amigos(as).

Através desse processo natural de influenciação mútua, estes indivíduos começam a mudar os seus parâmetros de comportamentos sem perceber conscientemente que estão perdendo na relação como o seu parceiro(a) ao se verem numa espécie de prisão imagética que impede as suas aspirações e desejos reprimidos. No passado, buscaram apenas um rótulo de “casado” para poder materializar o arquétipo: “…e foram felizes para sempre”, pensando que isto iria resolver os seus problemas, mas a vida a dois nunca foi um mar de rosas, como todos já deveriam saber, mas embarcam na fantasia inconsciente tecida desde os tempos de criança, no colo da vovó contando historinhas para dormir.

E, para piorar todo este cenário apocalíptico, muitos casais desse perfil, ainda resolvem ter filhos, acreditando que esta decisão irá ajudá-los a resolver ou atenuar a sua situação angustiante. Errado!  O que teremos futuramente é um cenário propício para uma má formação emocional dos seus descendentes que assistirão a decadência do relacionamento dos pais sem entender nada e gerando mais desequilíbrios emocionais para a nova geração, num ciclo vicioso de emoções mal resolvidas, atávicas e desestruturadas.
Agora, se você está pensando em casar ou morar com alguém sob o mesmo teto, saiba que é preciso ter plena consciência de que você já viveu todas as suas experiências que precisaria viver na sua juventude, além de descobrir se você é realmente capaz de tomar decisões assertivas em conjunto, se é capaz de aceitar uma cumplicidade real, sem vitimismo infantis ou fugas da realidade.

Se a sua resposta foi não, então continue solteiro(a), é mais honesto e garante a sua liberdade por mais tempo.  Aprisionar alguém na sua imaturidade é perverso e traz consequências sérias e desastrosas para a vida do outro que acreditou em você, como um cair infinito de pedras do dominó.

Vida a dois é apenas para pessoas bem resolvidas e com uma boa sintonia (aware) com a pessoa escolhida para este projeto. Se você quer investir o seu tempo com amigos, não engane ninguém procurando brincar de “casinha”, o que revelaria a sua enorme necessidade egóica, além de uma necessidade pontual para buscar um bom psicólogo(a) e preparar melhor o seu projeto da sua vida.

Dr. Marcos Calmon

Psicólogo Clínico

CRP 32.619 / 05

WhatsApp: (21) 98675-4720

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